Que mundo danado!
Que rumo, que nada,
Que vida sofrida
Que miséria
Que falta de afeto
Que falta de um teto
Que fome de ser
Um ser, gente, pessoa, cidadão
Onde só existe indiferença
Descrença
Ambição ...
Marilene
(13/05/2003)
quarta-feira, 18 de novembro de 2020
E TUDO CONTINUA IGUAL
( Eric-Drooker)
Preso nas garras de um mundo
Insano e profundo,
Sem teto
Sem sonhos
Sem capacidade para lutar,
Com fome
Com sede
Com raiva
Sem nada a perder
Sem nada para obter
Senão sofrer,
Famigerado
Maltratado
Desprezado
Invisível ...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Olá, querida amiga Lena!
ResponderExcluirMuito triste tanta falta de afeto.
São poucos os que se deixam afetar...
Escusas são dadas e só nos resta rezar... Muitas vezes.
Com o vírus fica ainda mais difícil algo prático e só mesmo ajudas solidárias que bem sabemos, mas afeto fica em falta... Nem uma visita, nada.
Muito sentida poesia e um alerta poético à dura realidade social...
Aqui, um pouco antes da Pandemia começar, já se via pelas calçadas cenas assim.
Foram fechadas praças (interditadas) e eles ficaram ao léu de vez.
Parabéns por neles pensar em poesia!
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno
Rosélia, querida, escrevi esses versos em 2003 e nada mudou. Nenhuma ação política voltada para os abandonados foi adotada, senão atos de organizações mantidas por pessoas de bom coração, o que é insuficiente. Agora, então!!! Triste! Muito obrigada, amiga! Bjs.
Excluir💐😘
ExcluirTriste realidade dos que vivem a margem da sociedade. Que os cidadãos de bem cada vez mais possam fazer todo o bem ao seu alcance. Mas que sobretudo nossos dirigentes cumpram com seus papéis, com honestidade. Parabéns por ter olhos que veem e palavras que mostram, bjinhos
ResponderExcluirNossa realidade social é mesmo triste, Andrea. E muito pouco podemos fazer. Doações esparsas, mas carinhosas, ajudam alguns, mas são tantos os necessitados! Muito obrigada, querida, pela gentileza do comentário. Bjs.
ExcluirUm poema forte querida Lena.
ResponderExcluirOlhar o invisível, o não contido nas prioridades da vida.
O ser que ainda respira e mais nada aspira, porque seus sonhos se resumiram num morrer, para descansar de tantas injustiças e desamor.
Um grito pelos desprovidos que deveria ser anexado nas escadarias da Igreja São José e no Pirulito da Avenida Sete.
Aplausos pela alta sensibilidade aos invisíveis.
Abraços com carinho amiga.
Poetamigo, o que mais vemos são essas pessoas ignoradas pelo poder público, no centro das grandes cidades. Por mais que nos sensibilizemos, não temos condições de reduzir a pobreza e tornar visíveis todos esses necessitados. Muitíssimo obrigada por suas palavras. Sei que você , por tudo que escreve, não pertence ao grupo que não os vê. Grande abraço.
ExcluirQue profundo amiga Marilene, la incomprensión es lo mas cruel y la indiferencia mata.
ResponderExcluirTus palabras son intensas y lindas.
Un abrazo amiga
Fico feliz que goste, meu amigo. Muito obrigada! Abraço.
ExcluirTristeza ver que desde a data em que foi escrito até hoje, nada mudou realmente. Uma pena e tanto, tanto haveremos de ver!!!beijos,tudo de bom,chica
ResponderExcluirSabe, Chica, do jeito que caminha a política no mundo, vamos sempre carregar essa tristeza. Bjs.
ExcluirWow poem profound
ResponderExcluirObrigada, Nassah!
ExcluirInfelizmente essa é a triste realidade de muitos. Que possamos levar alegria e conforto para essas pessoas. Bela poesia.
ResponderExcluirBom fim de semana!
Jovem Jornalista
Instagram
Até mais, Emerson Garcia
Elegemos representantes confiando em suas propostas. E sempre nos frustramos. Obrigada pela presença e comentário, Emerson.
ExcluirTristes realidades, sempre em actualização. O Homem não aprende...
ResponderExcluirBeijinhos.
A consciência dos políticos mora no bolso, Fá. Triste. Bjs.
ExcluirO mundo é mesmo danado.
ResponderExcluirBelo poema, muito bom. Gostei.
Continuação de boa semana, querida amiga Marilene.
Beijo.
Muito obrigada, talentoso poeta!!!! Bjs.
ExcluirIntenso, profundo, fascinante de ver (imagem) e ler (poema)
ResponderExcluir.
Cumprimentos
Obrigada, meu amigo poeta.
ExcluirVamos percebendo que o mundo continua impregnado de tristezas, por onde andamos. As coisas belas da vida perdem sua alegria quando nos deparamos com um formato que nao se modifica com os anos.
ResponderExcluirUm sentimento triste ,Marilene e revoltante porque mesmo que nos dediquemos não conseguiremos apagar essa mancha de desigualdade que só avança.
Boa semana, amiga. Fica bem, o máximo que puder.
Percebemos o aumento dessa desigualdade a cada dia. Não a vemos retroceder, infelizmente. Fico triste com o que vejo pelas ruas e me sinto impotente. Grande abraço, querida!
ExcluirAdorei, profundo, real, verdadeiro ❤️
ResponderExcluirGostei muito do blogue também.
Vou seguir.
Obrigada por partilhar
Beijinhos
Obrigada! É um prazer recebê-la. Bjs.
ExcluirMarilene, Lindo o teu poema!
ResponderExcluirDeixo um poema que publiquei em 2oo6...!!
Não me perguntem nada.
Já não consigo olhar o mundo!
Ele está maquilhado. O coração secou.
Há mãos estendidas, olhares suplicantes, bocas famintas
e um belo sol que finge que com ele se casou.
Só que o vejo morrer lentamente nos meus braços,
com irreprimível horror aos genocidas
e a esses senhores da finança que decidem tudo em nossas vidas.
Um abraço!
A.S.
Que lindos versos, meu amigo! Está difícil, realmente, olhar o que o mundo nos apresenta. Muito obrigada!!!! Abraço.
ExcluirUm grito de indignação na poesia. Aplausos, a poética da vida tem seus vários lados. bjs
ResponderExcluirNorma, todos somos sensíveis ao que nos mostra o olhar. Só não sabemos onde tudo isso vai chegar. Bjs.
ExcluirEu ainda me surpreendo com tanta dor no mundo, mas não vamos desistir!
ResponderExcluirRealmente. É certo que alimentamos certo pessimismo, porque ela só aumenta. Obrigada por sua presença e comentário.
ExcluirGostei amiga!
ResponderExcluirPoema de sinceridade
do que vai na alma!
Bom fim de semana, para si!
Obrigada, Vieira. Lindos dias também para você! Abraço.
ResponderExcluirAgradecendo a visita e o comentário deixado lá no blog.
ResponderExcluirAdorei tudo por aqui. Sou um pouco difícil de postar e de visitar; porém sempre que possa, virei.
Lindo e cheio de realidades seu poema! Infelizmente na vida tem essas coisas, Bom fim de semana! Beijos
Muito obrigada por retribuir a visita. Seu espaço é encantador. Fico feliz com seu comentário. Bjs.
ExcluirQue consigamos nos libertar das amarras do mundo!belo final de semana pra ti
ResponderExcluirAbraços carinhosos meus.
Muitíssimo obrigada pela presença e comentário. Que assim seja! Abraço.
ExcluirNão consegui entrar em seu blog. Talvez não tenha o tenha liberado. Que pena! Abraço.
ExcluirAbundam em Lisboa e são muito acarinhados por voluntários
ResponderExcluirque no crepúsculo cuidam para que não lhes falte agasalho
e comida, aconselhando-os a irem para os abrigos.
Há muitos nessa situação por dificuldades económicas, mas
outros há com graves problemas do foro psíquico.
Parabéns por este poema belo e expressivo de intervenção
social.
Dias bons e de sucesso... Bjs
~~~~~~~
Realmente, Majo, alguns optaram por viver nas ruas, mas não creio que isso lhes dê o que necessitam para se sentirem cidadãos. Aqui também há muitos voluntários que tentam suprir as carências dos abandonados, mas isso é pouco. Grande beijo!
ExcluirOlá Marilene, gostei da sua poesia real, verdadeiramente sensivel, um forte grito em versos pelos esquecidos,marginalizados pela sociedade e pelos govenos. Um belo alerta e que me fez lembrar do dejavu de muitos que irão ajudá-los só porque é Natal....Depois, é nada e a sós continuam sem uma solução eficaz! Enfim, continuemos...,cada um fazendo o que pode para amenizar e chegarmos a uma sociedade mais justa, igualitária! Parabéns por tua linda poesia e por teu blog!
ResponderExcluirBeijos!
Vilma, muito obrigada por retribuir a visita e por seu verdadeiro e lúcido comentário. Essa desigualdade, infelizmente, vai sempre estar pesando na balança. Bjs.
ExcluirVocê escreve uma bela poesia, Marilene.
ResponderExcluirBom fim de semana.
Saudações da Indonésia.
Muito obrigada por sua presença e comentário.
ExcluirHimawan, não consegui abrir suas postagens. Não sei o que está acontecendo.
ExcluirUm poema de dor e ao mesmo tempo de indagação... como entender a alma humana em suas nuances mais complexas. Desajustes, frustrações, caminhos tortos pela vida numa ação de causa e efeito. Misérias sociais e muito mais...
ResponderExcluirPerdi-me em pensamentos porque as vezes eu leio reportagens sobre moradores de rua que entrevistados demonstram um cabedal de compreensão muito grande sobre a sua própria situação e uma sensibilidade muito mais aguçada dos que vivem de forma acomodada.
ResponderExcluirUm abraço
Já observei isso também, Guaraciaba. Nunca sabemos como foram parar nas ruas. Certo é, porém, que precisam de ajuda e as políticas sociais os ignoram. Quando vejo as enormes filas que se formam para os que pretendem comer alguma coisa em restaurantes populares, sinto um aperto no coração. Obrigada, querida, por seus comentários. Bjs.
ExcluirDe 2003 e segue atual em 2020, Marilene...Isso é triste.
ResponderExcluirE sem fim, Sérgio. Abraço.
ExcluirMagnífico Poema a versar os sem abrigo de tecto e afectos. Toca pontos em que nos sentimos perto e, na prática, nos afastamos na insensibilidade que nos move.
ResponderExcluirA tristeza interior deveria guiar-nos na solidariedade que nos devemos.
Parabéns, Marilene.
Beijo
SOL
Meu amigo, a solidariedade sempre existe. Há pessoas boas que se dedicam aos necessitados e lhes oferecem o que podem, dentro de suas condições. Mas esse é um problema que deveria merecer atento olhar por parte dos governantes. São seres humanos, abandonados. Obrigada pela constante presença e gentileza. Abraço.
ExcluirBeautiful poem
ResponderExcluirObrigada, Nassah!
ExcluirUm mundo desigual,as injustiças a cada dia são encaradas como coisa normal.
ResponderExcluirVida a parte,falta de sorte,falta de amor e de respeito ao próximo.
Xeru
Não consigo ver o mundo com oportunidades iguais para todos. Talvez a desigualdade esteja aqui para despertar solidariedade e amor. Bjs.
Excluir