segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

QUE A AMPULHETA IGNORE O EFÊMERO!

(diego-dayer)



Que a brevidade se insinue
antes que todas as portas
sejam abertas

Que o sorriso se canse e os
dentes cerrados se mostrem
antes que se acostumem a
ele os meus lábios ansiosos

Que a espera se torne infrutífera
em um dos primeiros encontros,
gritando que a ausência
fará parte da relação

Que as velas não sejam acesas
e a fogueira não queime,
mostrando que as águas
são frias e não convidam
a um mergulho da alma

Que as chegadas não tragam
estrelas nem alimentem sonhos
e que as alvoradas signifiquem
partidas ansiadas...

O efêmero não pode se estabelecer,
há que mostrar a face atrás da face,
para não machucar
e trazer dor

............

Mas se nada disso acontecer,
que fique, que se acomode,
que se sinta em casa,
pois a contagem do tempo
perdeu seu significado.
O coração se abriu
e não há mais como esconder
o prazer de estar a dois,
sem temer o depois 

A semente do amor,
em silêncio plantada,
   já passou a exalar o perfume da flor



                          Marilene





31 comentários:

  1. Que lindo,Marilene! E depois que a semente do amor se instala, germina, só coisas boas se espera! Linda semana pra ti!@ bjs, tudo de bom,chica

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  2. Um lindo poema de uma Marilena fantástica...

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  3. Olá Marilene! passando para agradecer a tua visita e amável comentário deixado no nosso Arte & Emoções, assim como me deliciar com a leitura de mais uma das tuas belas criações. O amor ainda é um dos maiores fomentos da nossa existência.

    Abraços,

    Furtado.

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  4. O tempo não é nada frente ao amor. Lindo poema, Marilene.
    Beijo*
    Renata

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  5. Um hino ao amor que o tempo tantas vezes traz e leva...
    Beijos.

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  6. Marilene

    já a leio faz muito tempo, e acho que a sua poesia está mais apurada e mais rica, cativa-nos.

    este poema que podemos interpretar de diferentes maneiras, mas que o seu final é sempre o mesmo, um belo poema de amor.

    gostei muito.

    boa semana.

    beijinhos

    :)

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  7. Lindo, Marilene! E verdadeiro até o verso final: plantada sempre em silêncio, a semente do amor é breve em exalar o perfume da flor. Boa semana, amiga.

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  8. Sempre delicioso ler seus Poemas, suas Palavras e sentir sempre o perfume da sua Alma!
    Um Abraço !

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  9. Olá mana,

    Quando uma relação amorosa tem início, o entusiasmo costuma nublar a percepção, impedindo que se possa antever que tal relação possa estar fadada ao fracasso. Portanto, quanto mais breve caírem os véus das incertezas, desconfianças e medos, mais rápido a relação se fortalecerá, abrindo espaço para que o sentimento floresça. Somente a transparência nos comportamentos pode evitar desenganos.

    Linda inspiração.

    Beijo.

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  10. Olá, Boa noite, ops,bom dia,Marilene...
    belíssimo poema/reflexão...tudo parece possível, tudo parece duvidoso, tudo parece previsível. Muita pressa de chegar, querendo antever o fim no começo. Não queremos perder tempo. Não queremos dar tempo ao tempo. Aflição pelo que ainda não vivemos. Tudo parece efêmero, que não se pode estabelecer, porém, vai acabar , porque tudo passa...
    E em algum momento, a dúvida e aflição dará passagem para o que realmente virá, pois o coração abriu e nada mais importa. E mesmo que não saiba aonde vão chegar,sem temer o depois, a semente do amor, já passou a exalar o perfume da flor...
    Agradeço pelo carinho,feliz semana,belos dias,beijos!

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  11. Que belo poema, Marilene! O desejo de afastamento do que é passageiro,
    e a natural aspiração a um amor que se cumpra em plenitude. Um amor
    que se sinta em casa, essa casa perfumada onde a contagem do tempo se
    torna supérflua.
    Lindo!
    xx

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  12. Ah, esqueci de dizer que a imagem foi muito bem escolhida! Aquele olhar...;-)

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  13. Que lindo poema de amor amiga Marilene.
    O efémero é entusiasmante mas por isso mesmo magoa.
    Nada como o amor perene, sólido e construído sem medo do futuro.
    A imagem que escolheu é simplesmente magnífica.

    Um beijinho

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  14. Tem como esticar a paixão ao máximo? Porque se ela se extinguir logo, está-se diante de um possível fim e tudo pode ruir em lágrimas.

    Grande abraço, Marilene!

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  15. muito belo teu poema.
    palavras de grande vibração poética

    beijo

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  16. Boa tarde Marilene,
    A imagem é bela e sensacional...
    O poema também é maravilhoso!
    Tudo é muito acalentador, quando
    conseguimos exalar o perfume da flor do amor!
    Beijos!

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  17. Marilene, perante mais este teu belíssimo poema, a lentidão de uma ampulheta, seria o ideal para conotar a sua leitura.
    Olha, gostaria muito te ter a comentar Salvador da Baíha, no meu blog, BRASIL: O SORRISO DE DEUS, que se vai encaminhar para ser história pós cabralina do Brasil.
    http://amornaguerra.blogspot.pt/

    Beijos

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  18. É assim, 'se nao houver amor será como o metal que soa ou como o sino que tine...'
    ms se houver amor nada abalará _ serão sementes que darão excelentes frutos tipo a paciencia a bondade a generosidade e a ampulheta será apenas um detalhe.
    abraços Mari

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  19. As raízes que o amor planta, semeia a vida sempre!...
    A sua Poética semeia a beleza encantadora sempre!!
    Boa semana, inspirada, Marilene!
    Beijo.

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  20. Um hino ao amor. A imagem muito bem enquadrada. Amei
    Um beijo

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  21. Um hino ao amor. A imagem muito bem enquadrada. Amei
    Um beijo

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  22. Todos buscamos solidez en el amor, bello poema.

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  23. Pois que o efémero, não seja efémero, e a semente do AMOR germine durante toda a vida.

    Felicidades
    MANUEL

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  24. São belos os quereres Marilene numa vida que se apresenta às vezes tão efêmera.O que alimenta e faz crer é esta semente.
    Muito lindo este suspiro belamente construído.
    Abraços amiga.
    Beijo paz.

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  25. Marlene querida!! Aqui tudo é belo! Agradeço seu carinho e as impressões que deixou em meu blog...

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  26. Mais um de seus inspirados poemas.
    Parabéns, Marilene.
    Abraços.

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  27. Boa tarde, querida Marilene, que belo poema! Falar sobre a efemeridade do tempo, e a ampulheta a nos assustar com sua velocidade. Grande construção que nos faz refletir sobre o que é efêmero em nossa vida. Beijos!

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  28. " O efêmero não pode se estabelecer,
    há que mostrar a face atrás da face, para não machucar
    e trazer dor."

    Mas se nada disso acontecer...
    Muito bonito, ah esse tempo... luta constante!
    Beijo, querida Marilene, como sempre inspiradíssima. Trouxe lá do fundo...

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  29. Quando o amor floresce há perfume no ar que se respira...
    Excelente poema, parabéns.
    Bom fim de semana, querida amiga Marilene.
    Beijo.

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  30. Emocionante, lindo e profundo, Marilene. Simples assim. Bjs!

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  31. Nada nos deve inquietar, nem qualquer espécie de receio se deve deixar instalar quando o AMOR entra e habita a nossa casa...
    Belíssimo poema, Marilene!
    BJO :)

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