(diego-dayer) |
Que a brevidade se insinue
antes que todas as portas
sejam abertas
Que o sorriso se canse e os
dentes cerrados se mostrem
antes que se acostumem a
ele os meus lábios ansiosos
Que a espera se torne infrutífera
em um dos primeiros encontros,
gritando que a ausência
fará parte da relação
Que as velas não sejam acesas
e a fogueira não queime,
mostrando que as águas
são frias e não convidam
a um mergulho da alma
Que as chegadas não tragam
estrelas nem alimentem sonhos
e que as alvoradas signifiquem
partidas ansiadas...
O efêmero não pode se estabelecer,
há que mostrar a face atrás da face,
para não machucar
e trazer dor
............
O efêmero não pode se estabelecer,
há que mostrar a face atrás da face,
para não machucar
e trazer dor
............
Mas se nada disso acontecer,
que fique, que se acomode,
que se sinta em casa,
pois a contagem do tempo
perdeu seu significado.
O coração se abriu
e não há mais como esconder
o prazer de estar a dois,
sem temer o depois
A semente do amor,
em silêncio plantada,
já passou a exalar o perfume da flor
Marilene
Que lindo,Marilene! E depois que a semente do amor se instala, germina, só coisas boas se espera! Linda semana pra ti!@ bjs, tudo de bom,chica
ResponderExcluirUm lindo poema de uma Marilena fantástica...
ResponderExcluirOlá Marilene! passando para agradecer a tua visita e amável comentário deixado no nosso Arte & Emoções, assim como me deliciar com a leitura de mais uma das tuas belas criações. O amor ainda é um dos maiores fomentos da nossa existência.
ResponderExcluirAbraços,
Furtado.
O tempo não é nada frente ao amor. Lindo poema, Marilene.
ResponderExcluirBeijo*
Renata
Um hino ao amor que o tempo tantas vezes traz e leva...
ResponderExcluirBeijos.
Marilene
ResponderExcluirjá a leio faz muito tempo, e acho que a sua poesia está mais apurada e mais rica, cativa-nos.
este poema que podemos interpretar de diferentes maneiras, mas que o seu final é sempre o mesmo, um belo poema de amor.
gostei muito.
boa semana.
beijinhos
:)
Lindo, Marilene! E verdadeiro até o verso final: plantada sempre em silêncio, a semente do amor é breve em exalar o perfume da flor. Boa semana, amiga.
ResponderExcluirSempre delicioso ler seus Poemas, suas Palavras e sentir sempre o perfume da sua Alma!
ResponderExcluirUm Abraço !
Olá mana,
ResponderExcluirQuando uma relação amorosa tem início, o entusiasmo costuma nublar a percepção, impedindo que se possa antever que tal relação possa estar fadada ao fracasso. Portanto, quanto mais breve caírem os véus das incertezas, desconfianças e medos, mais rápido a relação se fortalecerá, abrindo espaço para que o sentimento floresça. Somente a transparência nos comportamentos pode evitar desenganos.
Linda inspiração.
Beijo.
Olá, Boa noite, ops,bom dia,Marilene...
ResponderExcluirbelíssimo poema/reflexão...tudo parece possível, tudo parece duvidoso, tudo parece previsível. Muita pressa de chegar, querendo antever o fim no começo. Não queremos perder tempo. Não queremos dar tempo ao tempo. Aflição pelo que ainda não vivemos. Tudo parece efêmero, que não se pode estabelecer, porém, vai acabar , porque tudo passa...
E em algum momento, a dúvida e aflição dará passagem para o que realmente virá, pois o coração abriu e nada mais importa. E mesmo que não saiba aonde vão chegar,sem temer o depois, a semente do amor, já passou a exalar o perfume da flor...
Agradeço pelo carinho,feliz semana,belos dias,beijos!
Que belo poema, Marilene! O desejo de afastamento do que é passageiro,
ResponderExcluire a natural aspiração a um amor que se cumpra em plenitude. Um amor
que se sinta em casa, essa casa perfumada onde a contagem do tempo se
torna supérflua.
Lindo!
xx
Ah, esqueci de dizer que a imagem foi muito bem escolhida! Aquele olhar...;-)
ResponderExcluirQue lindo poema de amor amiga Marilene.
ResponderExcluirO efémero é entusiasmante mas por isso mesmo magoa.
Nada como o amor perene, sólido e construído sem medo do futuro.
A imagem que escolheu é simplesmente magnífica.
Um beijinho
Fê
Tem como esticar a paixão ao máximo? Porque se ela se extinguir logo, está-se diante de um possível fim e tudo pode ruir em lágrimas.
ResponderExcluirGrande abraço, Marilene!
muito belo teu poema.
ResponderExcluirpalavras de grande vibração poética
beijo
Boa tarde Marilene,
ResponderExcluirA imagem é bela e sensacional...
O poema também é maravilhoso!
Tudo é muito acalentador, quando
conseguimos exalar o perfume da flor do amor!
Beijos!
Marilene, perante mais este teu belíssimo poema, a lentidão de uma ampulheta, seria o ideal para conotar a sua leitura.
ResponderExcluirOlha, gostaria muito te ter a comentar Salvador da Baíha, no meu blog, BRASIL: O SORRISO DE DEUS, que se vai encaminhar para ser história pós cabralina do Brasil.
http://amornaguerra.blogspot.pt/
Beijos
É assim, 'se nao houver amor será como o metal que soa ou como o sino que tine...'
ResponderExcluirms se houver amor nada abalará _ serão sementes que darão excelentes frutos tipo a paciencia a bondade a generosidade e a ampulheta será apenas um detalhe.
abraços Mari
As raízes que o amor planta, semeia a vida sempre!...
ResponderExcluirA sua Poética semeia a beleza encantadora sempre!!
Boa semana, inspirada, Marilene!
Beijo.
Um hino ao amor. A imagem muito bem enquadrada. Amei
ResponderExcluirUm beijo
Um hino ao amor. A imagem muito bem enquadrada. Amei
ResponderExcluirUm beijo
Todos buscamos solidez en el amor, bello poema.
ResponderExcluirPois que o efémero, não seja efémero, e a semente do AMOR germine durante toda a vida.
ResponderExcluirFelicidades
MANUEL
São belos os quereres Marilene numa vida que se apresenta às vezes tão efêmera.O que alimenta e faz crer é esta semente.
ResponderExcluirMuito lindo este suspiro belamente construído.
Abraços amiga.
Beijo paz.
Marlene querida!! Aqui tudo é belo! Agradeço seu carinho e as impressões que deixou em meu blog...
ResponderExcluirMais um de seus inspirados poemas.
ResponderExcluirParabéns, Marilene.
Abraços.
Boa tarde, querida Marilene, que belo poema! Falar sobre a efemeridade do tempo, e a ampulheta a nos assustar com sua velocidade. Grande construção que nos faz refletir sobre o que é efêmero em nossa vida. Beijos!
ResponderExcluir" O efêmero não pode se estabelecer,
ResponderExcluirhá que mostrar a face atrás da face, para não machucar
e trazer dor."
Mas se nada disso acontecer...
Muito bonito, ah esse tempo... luta constante!
Beijo, querida Marilene, como sempre inspiradíssima. Trouxe lá do fundo...
Quando o amor floresce há perfume no ar que se respira...
ResponderExcluirExcelente poema, parabéns.
Bom fim de semana, querida amiga Marilene.
Beijo.
Emocionante, lindo e profundo, Marilene. Simples assim. Bjs!
ResponderExcluirNada nos deve inquietar, nem qualquer espécie de receio se deve deixar instalar quando o AMOR entra e habita a nossa casa...
ResponderExcluirBelíssimo poema, Marilene!
BJO :)