No escuro da noite,
silêncio
No frio da madrugada,
ausência
No coração palpitante,
inquietude
Nas lembranças embaralhadas,
saudade
Não chega o sono
e
não vem o dia.
As
sombras vagueiam e
dançam nas
paredes frias. Todo o mistério se diluiu
e o infinito foi reduzido
a um rio largo sem qualquer ponte
No meu silêncio,
fragmentos de memórias.
Nos meus ouvidos,
sussurros .
No meu corpo,
gotas de água salgada
que se recusam a secar
Digitais da saudade
que não consegui apagar
Marilene