Esta noite
quero me embriagar.
Sirva-me, por favor,
aquela garrafa do seu
mais tresloucado amor
Quero sorvê-lo devagar
e sem culpa,
entregando-me a carícias e beijos
e aproveitando, em cada segundo,
os já conhecidos passos,
outrora mapeados,
de uma incontida paixão
Não permita vazios
e mantenha cheia a taça.
Vá trazendo mais e mais,
até que eu caia,
(como se extrema fosse a hora)
no aconchego dos seus braços
Marilene