Adormeço, em mim, a ventania,
quando a posso controlar.
Coloco a brisa nos pés e tento,
com riso e canto,
caminhar
São momentos de equilíbrio
nos quais, com os olhos fechados,
eu me entrego às calmas águas
da fonte que me alimenta
e que, na luz de sua crença
desconhece, por completo,
efeitos de tempestades
Mas quando os dias me arrastam
sem que tenha onde segurar,
ignoro a suave brisa
e me apego à ventania
que, mesmo por ironia,
escolhe os passos da dança
que então eu devo abraçar
É quando os fios da vida
no escuro de seus mistérios
tenho que desenrolar
Marilene
Linda, bem ritmada poesia e tomara fossem nossos dias sempre em modo de poder controlar nossas ventanias e brisas...Mas quando assim não são, desenrolar os fios da vida é preciso. Importa é não nos deixar que nos "enrolem"...
ResponderExcluirbeijos, tudo de bom,chica
Pois, quem disse que o seu comentário estava no spam? Quem o disse? Estava fagueiro aguardando por mim. Sou um distraído. Mas não espalhe, por favor. Gostei demais dessa tessitura. Sem que os fios se emaranhem, você os tece e os destece equilibrando nos ombros ventania e brisa com muita sabedoria. O que se pode chamar de um bem tecido poema, Marilene!
ResponderExcluirAbraços,
Vi na minha coluna e vim ligeiro ler teus fragmentos,
ResponderExcluire como sempre você tem uma criatividade que não se esgota!
Amiga...até o fim de nossos dias vamos desenrolar muita coisa
para não nos enrolarmos de vez! Que coisa incrível está nosso país,
e consequentemente, nossas vidas não têm mais aquela leveza de
tempos atrás.
Um feliz fim de semana, Marilene,
beijinhos.
Poema deslumbrante, fascinante de ler
ResponderExcluir.
Feliz fim de semana … abraços poéticos
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Olá Lena!
ResponderExcluirTem dias, como teu poema descreve. Ora seguimos na acalmia do momento que como mote nos leva nessa toada, ora se tem de adaptar ao levantar da tempestade que nem sempre começa com uma leve brisa a nos colocar de sobreaviso. Essa adaptação que nos transporta de um para outro estado de espírito, afecta, mas não altera a essência do ser.
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Gostei muito Lena!
Uma optima Sexta-Feira, com saúde e alegrias
Muito belo, Marilene!
ResponderExcluirHá que desemaranhar sempre os fios da vida e dançar na brisa mansa.
Beijinhos
Bom dia, Marilene
ResponderExcluirLindo poema, um forte abraço.
boa tarde Marilene
ResponderExcluirQue belo poema.
cheio de mensagem e com ensinamentos que devemos seguir.
só assim conseguimos levar uma vida mais alegre.
gostei bastante.
tenha um bom fim-de-semana com saúde.
beijinhos
:)
Um poema sublime.
ResponderExcluirA vida é feita de dualidades, por vezes passamos por períodos de águas calmas e tranquilas e de um momento para o outro, as tempestades se abatem sobre nós e à que arranjar forças para não sermos levados pelo vento.
Bom fim de semana
Beijinhos
Magnífico Poema, Marilene. Os bons conselhos são sempre bem-vindos reconhecidamente.
ResponderExcluirParabéns, Amiga.
Beijo
SOL da Esteva
Super post
ResponderExcluirPlease read my post
ResponderExcluirMuito lindo Marilene!
ResponderExcluirOs teus poemas são inconfundíveis. Têm um traço pessoal muito acentuado e isso revela muito do teu EU poético!
Um bom fim de semana.
Um abraço!
passando para desejar um lindo e feliz domingo bjs saude
ResponderExcluirQue maravilha de poema. Amei!!
ResponderExcluir-
Não importa aonde fomos...
Beijos e um excelente Domingo.
Gosto da sua poesia.
ResponderExcluirE este poema não foge à regra, é excelente.
Boa semana, amiga Marilene.
Um beijo.
E neste novelo da vida cada fio que se desenrola, deixa uma ponta carregada de muitos fragmentos nossos. No fim vamos saber, que somos todos fragmentados numa desenfreada procura do nosso completo.
ResponderExcluirBeleza de criação Lena.
Com carinho meu abraço.
Sim, vamos controlando a ventania, quando é possível, e caminhamos
ResponderExcluircom o riso e o canto possíveis... Muito belo e expressivo!
Fiquei admirada de tanto incumprimento meu em relação a este espaço!
Porém. desde o meu aniversário, deixei de ''funcionar'' devidamente! Bjos
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