Vivo entre muros
Ergo-me entre eles
para não perder a liberdade.
para não perder a liberdade.
Sinto-os impondo moldes
ao meu ser,
inutilmente
Torço-me, quebro-me,
danço entre os espaços
ainda que curtos e opressores.
Guio-me pelo que me permite manter
a sanidade
Há vozes impositivas
das quais me afasto.
Ignoro a linha reta
Ignoro a linha reta
de uma falsa grandeza
e os muitos que se entregam
à correnteza,
sem questionamentos.
e os muitos que se entregam
à correnteza,
sem questionamentos.
Olho ao redor
para escolher o trajeto,
sem copiar traçados
ou convicções.
Vejo becos escuros
repletos de tolices
e ambições
que não me espantam,
apenas me cansam
Abraço as minhas
reconhecidas fraquezas
( incontáveis)
( incontáveis)
e continuo seguindo apenas
com minhas opções,
com minhas opções,
já que a mim cabe
ignorar incautos passantes
e tentar ir mais além,
em busca de minhas próprias verdades
Marilene
Boa noite de sábado, querida amiga Lena!
ResponderExcluirHá vozes impositivas
das quais me afasto.
Muita maturidade em seu poema como um todo.
Os versos que recortei tem tido a ver comigo também.
É preciso para mantermos sanidade em todos os níveis do nosso ser.
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos com carinho fraterno
😘🕊️💙
Boa noite, Marilene. Belíssimo poema onde se mostra muito independente mostrando o lado positivo e negativos sendo feita uma escolha, fica claro isso. Cada qual com as suas verdades mesmo, cada qual com o seu caminhar.
ResponderExcluirSempre em sincronia com as palavras. Amo os seus trabalhos.
Fique com Deus.
Beijos na alma 😘
Great blog and beutiful pic
ResponderExcluirMuito lindo e fala muito...
ResponderExcluirNão podemos aceitar muros ou imposições que tolham até nossa capacidade de pensar por nós, sem entrar na correnteza dos demais!
Adorei! Ótimo domingo! bjs,chica
Bom dia, Marilene
ResponderExcluirPor vezes, há desviar certos caminhos para nos mantermos no nosso traçado. As imposições são tantas que temos de nos tornar fortes para não seguir pensamentos que nada têm a ver com a nossa maneira de ser. Reconhecendo as nossas fraquezas é já uma vitória, e com elas poderemos conversar e descobrir o que mais nos convém.
Belo poema, minha amiga. Gostei muito de ver, em forma poética, como conservar a liberdade quando os meios são adversos.
Bom domingo.
Olinda
Parabéns pelo magistral poema!!
ResponderExcluir-
Quero sentir o tremor do teu coração...
.
Beijos, e bom Domingo.
Que poema vigoroso, Mari! Em certo, fez-me lembrar de Cântico Negro, de José Régio, escrito em 1926. Vai longe o tempo. começa assim: "Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces / Estendendo-me os braços, e seguros / De que seria bom que eu os ouvisse /Quando me dizem: "vem por aqui!" ... E termina: "Não sei por onde vou, / Não sei para onde vou / Sei que não vou por aí!"
ResponderExcluirVocê sabe das coisas! Muityo belo o seu poema"
Abraços,
W tyermina
Muito belo o teu poema Marilene.
ResponderExcluirPrecisamos derrubar todos os muros.
Libertar todos os espaços. Precisamos ser livres!...
Uma feliz semana para ti.
Um beijo
A isso chama-se viver com sabedoria.
ResponderExcluirGostei imenso do seu poema, é excelente. Os meus aplausos para o seu talento. Inesgotável.
Boa semana, amiga Marilene.
Um beijo.
Boa dia Marilene,
ResponderExcluirUm poema belo e introspetivo!
Os muros tolhem-nos e temos que procurar no meio da confusão a nossa própria verdade e identidade.
Beijinhos e uma boa semana.
Ailime
O nosso caminho ou é nossa escolha, ou dificilmente é caminho a fazer-se.
ResponderExcluirNunca consegui seguir o rebanho, então, penso ter entendido o sentir deste poema e com ele a sintonia.
Mais um bom momento aqui. Obrigado!
Kandandos de cá
É isso Mari, o vento sopra ,ouvimos o barulho e nem sabemos de onde vem
ResponderExcluire para onde vai... qual estrada seguir _ nesse momento crucial do nosso País, o menos pior já será o que Deus permitir.
Poesia reflexiva Mari_obrigada e a imagem perfeita para a ocasião rs
Beijinhos, querida .
Querida amiga, é fundamental respeitarmos as nossas convicções, os nossos valores o nosso carácter e a nossa personalidade.
ResponderExcluirCaso contrário, tornamo-nos em mais um fantoche dos que abundam em série...
Um poema que aborda um tema muito interessante do ponto de vista psicológico e sociológico.
Bravo, Poetisa! Continuação de dias bem inspirados. Beijos
~~~~~~~
Boa tarde Marilene
ResponderExcluirUm poema muito real, onde os muros nos tolham, nossos passos e nossa maneira de ser.
Há que saber ultrapassar para mantermos a nossa sanidade mental.
Muito oportuno e pertinente este belo poema escrito com mestria e sabedoria.
Boa semana abençoada com saúde e harmonia.
Um beijo
:)
Marilene querida,
ResponderExcluirQue lindos versos!
Encantada ressalto
essa linha perfeita para nós poetas:
"Abraço minha reconhecidas fraquezas
(incontáveis)" Marilene
Bjins de gratidão por nos brindar
com sua escrita
CatiahoAlc.
Belíssimas palavras, Marilene!
ResponderExcluirQuantas vezes -- e estes nossos tempos actuais são hábeis nisso -- nos sentimos apertados entre muros, com vozes impositivas ao redor! Não lhes dêmos ouvidos nem nos deixemos sucumbir.
Beijinhos e tudo de bom!
Olá Marilene
ResponderExcluirBelo poema, um forte abraço.
Temos sim, de seguir sempre as nossas próprias verdades.
ResponderExcluirProfundo e belo poema
Beijinhos
Oi Marilene, uma reflexão verdadeira de como ter e ser um espírito livre!
ResponderExcluirum abraço
Magnifica poesia! Parabéns pela força poetica e clareza de espirito!!
ResponderExcluirProfundos versos!!
Beijinhos
Reli e ainda gostei mais.
ResponderExcluirContinuação de boa semana, amiga Marilene.
Um beijo.
Belíssimo, querida Marilene,
ResponderExcluirna verdade, nossa vida se passa
quase que entre muros, e essas
barreiras, ultrapassamos diariamente,
ou muros baixos ou altos. Aí a nota máxima
para nossas escolhas, nosso vigor em ultrapassá-los.
Feliz semana, querida, o que leio aqui é bom demais!
Beijinho!