(foto : arquivo pessoal)
Sinto saudade dos sonhos
que se recusam a nascer,
sabem que, por ora,
não os poderei alimentar
Sinto saudade dos planos
que não posso fazer,
sabem que, por ora,
não os poderei realizar
Sinto saudade dos passos
que não poderei dar,
sabem que, por ora,
tenho que me acomodar
Não está a vida em preto e branco
mas só gestamos
descoloridas quietudes,
páginas que,
por ora,
abraçam apenas ausências
Marilene
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