o que o tempo não dá,
tempo
Ignora o desejo
de quem o olha passar
com a tola esperança de
outra vez o encontrar,
lá na frente,
à espera
Ao tempo se pede
amplitude
enquanto ele cobra
atitude
E como é ele a vencer
com seus rápidos passos,
indiferente que é
ao cansaço
ao banco vazio na praça
ao voo imponente dos pássaros
ao livro que chama na estante
à melodia que se deseja ouvir,
dou-me um tempo,
assumindo as rédeas
e controlando meus movimentos
para mais leve
seguir
Espero logo voltar
e com ele,
sem descompasso,
poder conviver
em paz
Marilene
E como é ele a vencer
com seus rápidos passos,
indiferente que é
ao cansaço
ao banco vazio na praça
ao voo imponente dos pássaros
ao livro que chama na estante
à melodia que se deseja ouvir,
dou-me um tempo,
assumindo as rédeas
e controlando meus movimentos
para mais leve
seguir
Espero logo voltar
e com ele,
sem descompasso,
poder conviver
em paz
Marilene
Ficarei ausente por algum tempo.
Dou-me um tempo, como acima mencionei.
Dentro de minhas possibilidades,
procurarei visitá-los, embora com passos mais lentos.
Deixo para cada um de vocês, até que retorne, meu carinhoso abraço.
Marilene